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Maristela Loureiro e Ana Tatit estão juntas em Brincadeiras Cantadas de Cá e de Lá
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Primeiro livro da coleção Brinco e Canto é acompanhado
de CD com músicas cantadas por Virgínia Rosa, e de
DVD com brincadeiras interpretadas pelo grupo Tiquequê. |
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Em uma parceria que une artes visuais, música e um amor declarado pelo brincar, Ana Tatit e Maristela Loureiro idealizaram a coleção Brinco e Canto, organizada em quatro volumes.
Neste primeiro livro recém-lançado, Brincadeiras Cantadas de Cá e de Lá, as autoras contam, cantam e encantam crianças e adultos em 30 diferentes brincadeiras.
Como esclarecem Ana e Maristela no prefácio do livro, “o projeto começou com a busca por canções brincantes, bonitas e menos conhecidas do cancioneiro popular, com o objetivo de oferecer repertório às crianças, jovens, adultos, pais, educadores, conhecidos, desconhecidos e amigos”.
Eugenio Tadeu, do Grupo Roda Pião, destaca na introdução do livro a relevância do projeto “ao reavivar a tradição dessa forma tão peculiar de expressão humana”. Na mesma sintonia, Paulo Tatit afirma, na quarta capa, que a coleção é uma ferramenta importantíssima para auxiliar o educador em suas aulas, diminuindo a dificuldade enfrentada para inserir a música no cotidiano escolar.
As brincadeiras brasileiras garimpadas pelas autoras são todas de roda. Além de serem muito divertidas, essas brincadeiras possibilitam o convívio ordenado do grupo, o respeito ao outro e a aprendizagem de movimentos coordenados, explorando a expressão corporal e o canto.
Cuá fubá e No balanço da peneira, por exemplo, são representativas de uma cultura tradicional presente no interior do nosso país. Próprias de uma época na qual canto, dança, brincadeira e trabalho ainda não estavam dissociados, essas brincadeiras, ao serem recontadas, promovem interação entre os participantes ainda hoje, um tempo no qual o espaço de socialização, de contato e troca direta tem sido substituído em grande parte pelo campo virtual, em particular, pelos jogos eletrônicos.
A escolha por incluir neste volume da série algumas brincadeiras cantadas em outros países deve-se à compreensão de que escutar e cantar canções de outras culturas nos aproxima e nos ensina sobre as diferenças culturais entre os povos.
Sakura, brincadeira de origem japonesa, por exemplo, comemora a chegada da primavera e o nascimento das flores da cerejeira que, neste período, cobrem os campos da ilha. A árvore é símbolo do Japão e seu florear é marcado por festejos ao ar livre e piqueniques embaixo de sua copa. Aqui no Brasil, os imigrantes mantêm firme essa tradição.
Do oeste da África as autoras lembram de Funga alafia, brincadeira que é também uma poética canção de boas vindas – sempre preservando a força e o ritmo africanos em seus movimentos.
Canções de outros países como Alemanha, França, Itália, Portugal, Argentina e Colômbia, bem como uma canção hebraica, compõem o repertório do livro, que é um lindo registro da memória das autoras, de suas infâncias e do aprendizado como professoras.
Sobre a organização da obra
Cada brincadeira traz a letra da canção, tradução livre (no caso de canção estrangeira), orientações de como brincar e partitura. Em todo o livro o leitor encontra, ainda, a reprodução de delicados bordados feitos à mão por Ana Tatit.
O CD traz 15 canções lindamente interpretadas por Virgínia Rosa, acompanhada pelo violão de Jonas Tatit e pela percussão de Ari Colares.
Já o DVD conta com a participação especial do grupo Tiquequê, que ensina, com muita alegria e entusiasmo, como cantar e brincar com as outras 15 canções que estão no livro.
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Sobre as autoras
Ana Tatit é mestra em Artes Plásticas pela Faculdade Santa Marcelina (FASM-SP) e tem licenciatura em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Professora de graduação e de pós-graduação em Linguagens Artísticas
Contemporâneas: Ensino/Aprendizagem da Faculdade Santa Marcelina (FASM-SP). Ministra aulas na Faculdade de Pedagogia do Instituto Superior de Educação de São Paulo – Singularidades. Trabalhou com crianças e jovens na Escola Municipal de Iniciação Artística (EMIA). Atuou no Programa Escola Que Vale, nos estados do Pará, de Minas Gerais, do Maranhão e do Espírito Santo, desenvolvendo oficinas de artes para supervisores, diretores, professores e crianças. Participou de exposições no Paço das Artes, no MAC–Ibirapuera, entre outras. Recebeu o Prêmio Aquisição no XV Salão de Arte Contemporânea na Casa de Cultura de Ribeirão Preto (SP). É autora do livro 300 Propostas de Artes Visuais, em parceria com Maria Silvia Machado, publicado pela Editora Loyola.
Maristela Loureiro é mestra em Música pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (IA-UNESP), campus de São Paulo. Especialista em Capacitação Docente em Música Brasileira (Universidade Anhembi-Morumbi). Professora do curso de pós-graduação em Linguagens Artísticas Contemporâneas: Ensino/Aprendizagem, da Faculdade Santa Marcelina (FASM-SP).
Professora nos cursos de licenciatura em música e bacharelado em música na FASM-SP. Supervisora de estágio de docência em flauta doce. Professora de flauta doce, percepção e musicalização na Escola Municipal de Iniciação Artística (EMIA-SP). Atua nas redes municipal, estadual e particular na formação de professores de música do ensino fundamental e infantil. Participa como flautista de grupos de música de câmara.
Sobre as participações especiais
Virgínia Rosa é uma cantora prestigiada no cenário da música popular brasileira. Iniciou sua carreira como vocalista da banda de Itamar Assunção e já gravou CDs solo, sempre na companhia de músicos excepcionais.
Tiquequê é um grupo de espetáculo formado há mais de dez anos. Faz temporadas de grande sucesso em teatros, com seus belos e coloridos cenários e figurinos. Seu repertório é bastante eclético, abrangendo diversas modalidades artísticas: canto, percussão corporal, dança, teatro e contação de histórias. O grupo já gravou dois CDs e um DVD.
Sobre a Editora Melhoramentos
Há 123 anos a Melhoramentos ocupa posição de destaque nas diversas áreas em que atua. É referência no mercado de dicionários, com a linha Michaelis (português, inglês, espanhol, francês, italiano, alemão e japonês), que detém 35% das vendas nesse segmento. Para não perder a tradição, iniciada em 1915 – com a edição de O Patinho Feio –, de ser a principal editora infantojuvenil do país, a Melhoramentos tem entre seus autores nada menos que Ziraldo, com seus 152 títulos, um sucesso absoluto entre os jovens de todo o mundo e que bateu um recorde histórico: O Menino Maluquinho vendeu mais de 3 milhões de exemplares.
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